quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A História da mulher no esporte


Rotulada de sexo frágil, a mulher conquistou um espaço especial na sociedade. Elas simplesmente invadiram os campos de futebol, as quadras, piscinas e todo complexo esportivo que antes só homens podiam utilizar. Foi um grande avanço e o mundo do esporte cedeu aos encantos do universo feminino. Com toda sua garra e força, elas se tornaram campeãs e vencedoras de seus próprios limites, rompendo preconceitos.
A história das mulheres no esporte começa nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. A sentença das mulheres estava no primeiro item do regulamento olímpico, que proibia a participação de mulheres em qualquer modalidade. Na Grécia a lei de participação da mulher em esportes era tão rígida, que no regulamento dos jogos, artigo 5º, dizia que as mulheres casadas não podiam assistir as competições, com sanção de morte. Entretanto, uma mulher chamada Caripátida desobedeceu esta lei ao assistir a participação de seu filho, Psidoro, no pugilato, disfarçou-se de treinador colocando uma túnica e ingressou no local dos jogos. Psidoro venceu a competição e Caripátida acabou invadindo a arena para abraçar seu filho, e foi descoberta, porém por ser de família influente de esportistas campeões olímpicos, ela escapou da morte.
No Brasil, na primeira metade do século XX, não contava com um número significativo de mulheres praticantes de atividades físicas e esportivas de qualquer natureza.
A  participação  da mulher nos esportes e atividades físicas começa nos clubes na década de 20 através das jovens filhas de imigrantes europeus que já que apreciavam o valor do exercício, na importância da saúde física e incentivavam a prática das filhas. Pois o cenário sociocultural que o Brasil apresentava-se ainda era desfavorável para as mulheres.
A participação de Maria Lenk foi fundamental para história da natação feminina dentro do esporte brasileiro. Ela foi a primeira a representar o Brasil e a América do Sul nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, e ainda inovou com o estilo borboleta. A década de 1930 ainda é marcada pelo primeiro campeonato feminino de bola ao cesto (São Paulo), com as mesmas regras dos homens e duração de quatro períodos de dez minutos, vencido pelo City Bank Club.
Maria Esther Bueno foi um dos ícones e conquistou espaço esportivo internacional ao vencer o campeonato de Wimbledon de tênis em 1959, 1960 e 1965 na disputa individual e nas duplas em 1958, 1960, 1963, 1965 e 1966.
Nas olimpíadas de 1964 em Tóquio, Aída dos Santos, outro importante ícone na evolução feminina nos esportes, obteve a melhor participação brasileira em olimpíadas. Hortência do basquete, Marta (futebol), Sandra Pires (vôlei de praia), Fofão (vôlei de quadra) Maurren Maggi (atletismo), Fernanda Keller (triathlon), Daiane dos Santos (ginástica), Magic Paula (basquete) se destacam entre outros nomes de peso. Essas e muitas outras atletas venceram não só campeonatos e receberam títulos, mas o preconceito e o direito de viver com saúde praticando e adquirindo profissionalismo no mundo esportivo que é para todos.

fonte: livre esportes
 
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